CHAPA 3 | O SINPRO SOMOS TODOS NÓS

A categoria quer um sindicato apartidário, de luta, democrático e conectado com o que acontece na escola. O Sinpro precisa voltar a ser de quem trabalha na educação.
É primeira vez na história da luta sindical do Sinpro que teremos uma chapa sem submissão partidária. Somos a chapa que representa toda a categoria.
POR QUE O SINPRO PRECISA SER APARTIDÁRIO?
Historicamente, o aparelhamento sindical prejudica os trabalhadores. Em nenhum momento os filiados entregaram o sindicato a qualquer partido político — até porque a categoria é diversa, plural e sabe que o que a une não é uma legenda, mas a defesa coletiva da educação. Quando a atuação do sindicato é pautada por interesses partidários, as reais dores da categoria ficam em segundo plano.
Partidos cooptam dirigentes com promessas de cargos e favores eleitorais, disputando o controle da entidade para usá-la como trampolim para seus projetos. Esse desvio compromete a autonomia, a combatividade e a credibilidade do sindicato.
Ser apartidário não significa ser apolítico. Pelo contrário: o sindicato, por sua própria natureza, é uma entidade política. Há espaço para a contribuição de diferentes correntes político-filosóficas, mas isso nunca pode resultar na apropriação do sindicato como patrimônio de um partido.
A independência nos fortalece, permitindo-nos negociar com autoridade e firmeza.
Um sindicato livre é um sindicato mais forte.
POR QUE MUDAR A DIRETORIA DO SINPRO?
Estamos diante de uma diretoria sindical desgastada, que se afastou dos verdadeiros interesses da categoria. Esta diretoria tem conduzido o sindicato conforme os interesses do governador e de seus aliados partidários, e não da base dos profissionais da educação.
A Chapa 3 - MUP Reconstrução representa uma oposição firme, competente e coerente à atual diretoria do Sinpro.
A GREVE DE 2023 FOI O PONTO DE RUPTURA
Em 2023, a atual diretoria teve a audácia de conduzir uma campanha salarial sem sequer apresentar um índice de reposição das perdas acumuladas. A principal pauta foi a incorporação de uma gratificação de impacto financeiro irrisório — isso após anos de arrocho e desvalorização da nossa carreira. Ficou claro para toda a categoria que a irresponsabilidade da atual gestão está, de fato, ferindo de morte a nossa luta.
No fim da greve, os filiados traídos gritaram — PELEGOS! — e, desde então, não há mais dúvida de que a diretoria perdeu sua legitimidade. Aos filiados, ficaram os sábados letivos a cumprir e muita indignação.
20 LONGOS ANOS CRIARAM UM SINDICATO BUROCRATIZADO, FECHADO E AUTORITÁRIO
Duas décadas de poder afastaram a gestão do Sinpro de sua verdadeira missão: representar, organizar e mobilizar os profissionais da educação. O sindicato se transformou em um espaço fechado, onde atas são mantidas em segredo, assembleias não são registradas e o regimento interno permanece inacessível à base.
Os recursos da entidade, que pertencem a todos os filiados, passaram a ser tratados como propriedade privada. Ao mesmo tempo, as vozes críticas são silenciadas, e o debate democrático é reprimido. Nas assembleias, o microfone vai para o deputado aliado, enquanto as opiniões divergentes são ignoradas.
A perpetuação desse modelo falido não só empobrece a categoria, mas também desmoraliza o sindicato, afasta os filiados e deslegitima a luta dos professores perante a sociedade.
É DE CONHECIMENTO DE TODOS QUE A ATUAL DIRETORIA
- Prioriza interesses partidários, deixando os professores em segundo plano;
- Submete-se aos caprichos tanto do governo quanto da CUT;
- Falta com transparência na prestação de contas dos milhões em recursos sindicais;
- Mostra incompetência na mobilização, preferindo acordos de bastidores à escuta da base;
- Conduz assembleias como palanques eleitorais para deputados amigos;
- Manipula a categoria com narrativas enganosas, como a campanha dos 19,8%.
COMO RECONSTRUIR O SINDICATO
É hora de trocar a direção do Sinpro — não por mais do mesmo, mas por uma proposta que represente, de fato, a categoria inteira.
A Chapa 3 - MUP Reconstrução expressa um novo modo de pensar o sindicato: moderno, democrático, transparente e comprometido com a base. Nosso compromisso é claro: devolver o Sinpro às mãos dos trabalhadores da educação.
A CHAPA 3 | MUP RECONSTRUÇÃO
Somos os únicos que temos fundamentos teóricos profundos, que podem ser vistos em nossa Carta-Programa.
Temos um histórico de lutas concretas: defendemos os professores temporários contra a falta de transparência nas contratações, cobramos a convocação de aprovados e novos concursos, atuamos ao lado dos superendividados, participamos do movimento Fora CREF, defendemos os direitos dos aposentados e fizemos denúncias importantes em defesa da classe trabalhadora e da educação pública de qualidade.
Não nascemos de improviso. Somos frutos de um processo sério, construído com base em estudo, escuta, experiência e compromisso ético com a categoria. O MUP (Movimento de União dos Profissionais da Educação) reuniu profissionais de todas as Regionais de Ensino e de todos os segmentos da educação pública do DF. Nossas propostas foram construídas com ampla participação da base, de forma transparente e tecnicamente fundamentada.
Estudamos a fundo os problemas que afetam a nossa profissão e apresentamos um projeto coletivo, apartidário e democrático.
Não prometemos atalhos ou soluções simplistas — oferecemos alternativas concretas, firmes e ousadas. Estamos prontos para conduzir o sindicato com coragem, responsabilidade e, acima de tudo, com total independência.
PROPOMOS:
ASSEMBLEIAS DEMOCRÁTICAS E ELEIÇÕES LIMPAS
- Criamos um novo modelo de assembleia com pauta votada pela plenária;
- Tempo igual para falas divergentes;
- Adoção de urnas eletrônicas nas eleições;
- Gestão participativa, transparente e de base.
ISONOMIA SALARIAL E VALORIZAÇÃO DA CARREIRA DOCENTE
- Cumprimento da Meta 17: equiparação com outras carreiras de nível superior no DF;
- Fim da política de arrocho salarial;
- Valorização real e permanente da nossa carreira;
- Sem ponto eletrônico;
- Fora Cref.
DIGNIDADE PARA PROFESSORES EM REGIME DE CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA
- Realização de concursos e fim da política de contratação temporária como regra;
- Transparência na oferta e escolha das vagas temporárias por meio de sistema online acessível e justo;
- Atendimento digno e humanizado no momento da contratação e combate firme à discriminação contra temporários nas escolas;
- Direito de atestado de acompanhamento.
CONDIÇÕES DE TRABALHO E EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
- Melhoria nas condições de trabalho como base para um ensino de qualidade;
- Mais salas de aula com infraestrutura adequada em todo o DF, incluindo salas climatizadas;
- Compromisso com a formação cidadã, crítica e emancipadora dos estudantes.
GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS
- Eleições diretas, transparentes e alternância saudável na direção das escolas;
- Fortalecimento dos conselhos escolares com poder deliberativo;
- Participação efetiva da comunidade nas decisões da escola.
FIM DO ASSÉDIO MORAL E DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS
- Campanhas permanentes de conscientização e prevenção;
- Apoio jurídico e psicológico às vítimas e responsabilização dos autores;
- Cultura de paz com ações integradas entre Educação, Saúde, Assistência Social e Segurança.
Você pode conhecer mais detalhadamente as nossas propostas na nossa carta-programa.
HORA DA DECISÃO
Aguentar mais um ano da atual diretoria ou reconstruir o sindicato que a nossa categoria merece?
Este é apenas um chamado. A decisão é sua. Por que o medo? Por que o desânimo? O que fazemos juntos hoje, faremos amanhã — inclusive trocar a gestão do Sinpro quantas vezes for necessário, até que ele volte a ser um instrumento de luta dos trabalhadores da educação.
Lembre-se que nossa categoria já foi poderosa. E pode voltar a ser.
A Chapa 3 é a verdadeira oposição, com identidade clara e compromisso inegociável com a base.
A Chapa 3 se preparou. É democrática. E é a única com coragem para enfrentar a velha estrutura.
A Chapa 3 vai devolver o sindicato à base, onde ele sempre deveria estar.